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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Empresário e secretário de obras desmentem matéria publicada nos jornais da capital


O secretário de Obras de Redenção Elvio Massutti, desmentiu a informação publicada em vários jornais da capital e da região do sul do Pará, de que ele teria autorizado funcionários da Prefeitura Municipal de Redenção, a retirar madeira de forma ilegal da área de reserva Indígena conhecida por Las Casas, que fica localizada no município de Pau D’arco.  




                  Atual estado da ponte que impede a passagem dos Indios até Redenção .
De acordo com Elvio Massutti, o que ocorreu, foi que alguns índios que residem na Aldeia Las Casas, solicitaram, por empréstimo, um trator da Prefeitura de Redenção, para ajudar na construção de uma ponte de aproximadamente 60 metros de extensão, que passa por sobre o Rio Paudarcão, que permite o acesso dos indígenas a cidade de Redenção.  A ponte foi queimada a cerca de seis meses por indivíduos não identificados, interrompendo o acesso da comunidade indígena ao município de Redenção. Segundo Elvio Massutti, a madeira que estaria sendo retirada da área pelos  indígenas, seria utilizadas na construção da ponte que fica localizada a cerca de 26 km de Redenção, a divisa do um icípio com a aldeia Las Casas dos índios Kayapós. 



                            Ponte da discordia que causou as denuncias do grupo de oposição

Uma operação da Polícia Federal havia apreendido na última quarta-feira(28), um trator pertencente a Prefeitura de Redenção e sete motosserras que foram encontrados dentro em barraco na área da reserva indígena. Elvio Massutti, exibiu um documento no qual mostra que o trator fora cedido para fazer o serviço de reconstrução da ponte. Massutti, disse que acha estranho o fato de representantes da Funai, terem participado da operação, que estaria investigando a retirada de madeira da aldeia.

                                  Elvio Massutti exibe documento assinado pelo tecnico da Funai Leonardo onde diz que os indios iriam tirar a madeira para a construção da ponte queimada


 ‘’Eu tenho esse documento assinado pelo coordenador da Funai em Redenção Leonardo dos Santos Pires Filho, datado do dia 06/12/2012, onde o coordenador solicita o empréstimo da trator, e diz que a madeira para a construção da ponte será retirada de dentro da  área indígena. ‘’Senhor secretário gostaria de lhe informar que segundo os indígenas a madeira para a construção da ponte, poderá ser retirada da área indígena, a Secretaria de Obras, entrara apenas com a mão  de obra e demais serviços necessários  a execução da obra’’ parte do oficio encaminhado pelo coordenador da Funai Leonardo Pires. Elvio Massutti, possui também um documento assinado por 05 um cacique e, quatro guerreiros da Aldeia Las Casas solicitando o empréstimo do trator para a obra de reconstrução da ponte queimada. Segundo Elvio Massutti a suposta denuncia ‘’anônima’’ feita na Polícia Federal de Redenção, teria partido do ex-secretário de Municipal de Agricultura Pedro Tindô, que sabia que o  maquinário fora cedido para os indígenas. ‘’A minha preocupação é que eu vejo a Polícia Federal de Redenção, tem dado muita ênfase a denuncias infundadas, feitas por pessoas sem credibilidades que estão utilizando uma instituição séria para fazer politica, isso em ano de eleição é muito complicado. Os prejudicados foram os índios que agora vão  ficar sem construir a ponte, pois a PF prendeu tudo o trator e a madeira  que seria usada para resolver o problema que já tem quase um ano,’’ desabafou Elvio Massutti.  


           O documento que comprova que a Funai e os Indios se responsabilizavam pela exploração da madeira para construção da ponte.


 Outro que também rebateu as declarações repassadas pelo delegado de Policia Federal Luis Felipe da Silva,  para os jornais da capital e da região, foi o empresário Milton Luis Sroczinski que foi citado na matéria como sendo proprietário de empresa de ‘’fachada’’  que estaria a serviço da Prefeitura de Redenção. Segundo o empresário ele possui uma empresa totalmente legalizada, que possui CNPJ, paga os impostos em dia e que todos os seus funcionários são registrados e, que não atua como uma empresa de fachada como foi citado de forma irresponsável na matéria.

O empresário disse ainda, que nenhum de seus funcionários, estava dentro da área indígena retirando madeira como foi publicado pelos jornais. ‘’Eu realmente presto serviços para prefeitura, assim varias outras empresas que venceram o processo de licitação. . ‘’Eu realmente presto serviços para prefeitura, assim varias outras empresas que venceram o processo de licitação, mas está tudo dentro da legalidade’’ disse Milton Luis, que arrematou o comentário dizendo.   ‘’Esse grupo de oposição liderado pelo ex-secretário Pedro Tindô e o Pedro Rodrigues, conhecido por ‘’Parazinho’’  nem bem se restabeleceram de uma derrota na Justiça, que foi a sentença que liberou a entrega das 500 casas populares, já estão fazendo novas presepadas, recheadas de denuncias falsas e mentirosas’’ disse o empresário.


O advogado Pedro Carneiro, lembra que o Juiz Federal  Adelmar Aires, na sentença das casas populares, citou que os órgãos de justiça devem ser mais criteriosos as suas investigações, neste ano eleitoral, para não prejudicar a população de Redenção. Assim como o Juiz Adelmar,  eu também acredito que a Polícia Federal deve ter mais critério nas denuncias que envolvem a prefeitura , para evitar que pessoas inocentes sejam penalizadas e ou difamadas perante a opinião pública, disse Pedro Carneiro.   

Fonte: Blog Dinho Santos

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